No dia 28 de maio, foi celebrada a missa pelo 29º aniversário de Dedicação da Catedral à Maria, mãe da Igreja. A missa foi presidida pelo bispo emérito da diocese de São Mateus, Dom Aldo Gerna, e concelebrada por diversos padres diocesanos.
Em sua homilia, Dom Aldo falou da alegria em ver a Catedral recebendo solenidades como a Ordenação Diaconal do último sábado, 26 de maio e de poder celebrar a presente liturgia. Recordou a resistência enfrentada ao apresentar a proposta da construção de nossa Catedral e de que ela é motivo de orgulho pela rapidez em que foi construída e pelos elogios que recebe até hoje.
Explicou que a opção pelo tipo de catedral a ser construída deveria manifestar nossa própria pastoral – o povo que não para. Deveria ter uma função de exemplaridade: uma tenda não é algo definitivo, tem o espírito do provisório, de uma igreja que se renova, que não se apega só a si mesma, mas que deseja estar mais ao serviço do povo e participar de todos os eventos da história. “Ela é um símbolo: tem elementos visíveis e táteis que nos recordam elementos e valores invisíveis”, disse. Quanto a este simbolismo, destacou as cinco portas imensas, para entrar e também pra sair, para receber e também enviar. Aberta para receber a todos que queiram participar, não só os santos, mas também os pecadores, aqueles contrários à Igreja e especialmente os menos afortunados. Portas abertas para nos lembrar o apelo do Papa Francisco por uma igreja em saída, que indica que ela é apenas o ponto de partida. As portas devem lançar a Igreja para fora de si mesma, especialmente em direção aos mais fragilizados, voltando às fontes e ao coração do Evangelho com o imperativo necessário da misericórdia, a escolha fundamental de Deus: a opção pelos pobres.
A missa solene em comemoração à Dedicação da Catedral estava inserida na programação do Ano Jubilar em que a Diocese de São Mateus celebra seus 60 anos de fé e missão.