O Seminário da Diocese de São Mateus resultou da preocupação do primeiro Bispo Dom José Dalvit com a formação do clero autóctone. Sua primeira obra foi a construção do Seminário Diocesano João XXIII, na cidade de São Mateus, para acolher seminaristas menores. A obra foi iniciada em 17 de janeiro de 1960 e inaugurada em março de 1961 com os primeiros 36 alunos. Com o término do Concílio Vaticano II, em 1965, houve uma crise geral das vocações e o seminário foi questionado. Não havia dado frutos e acreditava-se que não daria, enquanto continuasse recebendo como candidatos crianças e adolescentes. Nos anos 1968 a 1970, optou-se pelo fechamento gradual do mesmo, passando a funcionar em Nova Venécia de forma bem simplificada e com outra modalidade: somente com alunos de 2º grau. Este projeto perdurou até o final do milênio, quando no início do ano 2000 houve a transferência para os fundos do antigo seminário João XXIII em São Mateus, – hoje o CEDI – Centro Diocesano. Local agora adaptado e ampliado para o funcionamento.
Hoje, na sua maioria, os vocacionados que ingressam no Seminário Propedêutico possuem entre 17 e 25 anos, após a conclusão do Ensino Médio. Antes de ingressar no Seminário passam por todo um trabalho de discernimento vocacional em nível paroquial e diocesano com a equipe do SAV (Serviço de Animação Vocacional).
Segundo o Projeto de Formação da Diocese de São Mateus, o objetivo da formação do Seminário Propedêutico é o de proporcionar ao candidato ao Seminário Maior “um tempo de preparação humana, cristã, intelectual e espiritual (PDV, 62), em vista de um melhor discernimento vocacional, tendo a dimensão humano-afetiva um lugar prioritário (DBFPIB, 56).