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Mensagem da Pastoral da Saúde Diocesana para o XXXIII Dia Mundial dos Enfermos

“A esperança não engana” (Rm 5,5)
E fortalece-nos nas tribulações.

Exmo. Revmo. Dom Paulo, caríssimos irmãos Presbíteros, Diácono, Religiosas e Religiosos, Agentes da Pastoral da Saúde, profissionais da área da saúde, gente querida que enfrenta alguma enfermidade, a todos saúde e paz!
A Pastoral da Saúde de nossa querida Diocese de São Mateus, em comunhão com a Igreja no mundo inteiro, celebra neste dia 11 de fevereiro de 2025 o XXXIII Dia Mundial do Enfermo. O Papa Francisco, movido pelo Espírito de Deus, nesta vivência do ano jubilar, teve por inspiração para sua mensagem deste ano para este dia, a carta de São Paulo aos Romanos: “A esperança não engana” (Rm 5,5) e fortalece-nos nas tribulações.

A experiência da dor e da debilidade da saúde são realidades que acompanham o ser humano desde sempre, porém, para os que tem fé, o sofrimento não vem acompanhado de uma desilusão, mas da esperança que não engana. Quantas vezes vemos testemunhos tão belos de quem sofre ao enfrentar alguma doença, quanta perseverança mesmo com demasiado sofrimento. Esta perseverança não brota do acaso, é fruto da esperança que habita o coração de cada pessoa de boa vontade. Ao falar dessa esperança que não engana, não decepciona e que inspira fortaleza, não nos referimos a uma teoria filosófica ou teológica, não falamos de uma ideia abstrata. Essa esperança tem um nome, tem origem e tem um rosto, é uma pessoa concreta; seu nome é Jesus! Ele é o Ungido de Deus para “restituir a liberdade dos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor (Lc 4,19). Seu rosto manifesta a ternura de Deus Pai. Ele é o Deus feito homem que acompanha e ampara a todos que buscam seu auxilio.

Queridos irmãos e irmãs doentes, vocês ao enfrentarem com fé e perseverança as mais diversas realidades causadas pela enfermidade são, na vida da Igreja, verdadeiras testemunhas de que a graça de Deus é maior que qualquer dor ou sofrimento. Muitas vezes o modo como vocês vivem o processo da enfermidade é uma catequese para quem os acompanha de perto. Isso é tão importante para a Igreja, que o Santo Padre afirma em sua mensagem para esse dia: “quantas vezes se aprende a esperar à cabeceira de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidades”. Obrigado, enfermos queridos, por nos ensinarem que a fé é uma chama que queima acesa no cerne da esperança.

Neste dia, rezemos em comunhão com toda Igreja, pelos nossos doentes, para que tenham seus direitos garantidos, sua dignidade considerada e respeitada. Rezemos pelos que com paciência enfrentam os sofrimentos, para que se mantenham nessa firmeza, rezemos também pelos que, pela intensidade da dor, às vezes “brigam” com Deus. Que o Senhor, cujo nome é misericórdia e compaixão, os abrace em Sua ternura.

Também uma palavra aos familiares dos enfermos que os acompanham, aos cuidadores e agentes da área da saúde: gente querida, sejam cada vez mais ternos e zelosos com os doentes, não levem em conta as murmurações que por vezes venham a ocorrer, “sede bondosos e compassivos” (Ef 4,32). Que vocês, em casa ou nos hospitais, sejam comunicadores do evangelho da vida cuja mensagem principal é a esperança que não decepciona. Deus os abençoe por cada gesto de carinho manifestado e por todo zelo com nossos enfermos, que vocês gozem de boa saúde e de paz!

Por fim, voltemo-nos à Virgem Mãe das Consolações, celebrada neste dia 11 de fevereiro sob o título de Nossa Senhora de Lourdes. Que ela, peregrina da esperança, interceda junto a Jesus por todos os enfermos, alcançando-lhes força, alívio e confiança em suas provações. Que sua maternal intercessão ampare também aqueles que se dedicam ao cuidado dos doentes, para que perseverem com generosidade e amor em sua labuta diária.

Fraternalmente.

Pe. Magno Nogueira Pereira
Assessor Eclesiástico Diocesano da Pastoral da Saúde

Pe. Dener Evangelista Barbosa de Sales
Coordenador Diocesano de Pastoral


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