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Seminarista Estagiário Cosme da Rocha, conclui o curso de Teologia e apresenta sua monografia

Síntese da Monografia do Seminarista Estagiário Cosme da Rocha

“A vivência da fé no hoje da história”

O ser humano frente ao desconhecido se pergunta o que fazer mediante aos seus diversos absurdos vividos: guerras, fomes, desastres. Dar uma resposta para tudo isso nem sempre é fácil e assim a humanidade sofre desde sempre com esta ausência de significação. Entretanto, a fé cristã tem sua adesão pessoal a Deus, ao Senhor que fez as coisas por vontade própria e por amor a essas criaturas. Permanecer unido a Cristo se dá por essa adesão que vem de sua Palavra, que é viva e transforma todas as estruturas.

A fé nas Sagradas Escrituras é algo que perpassa gerações e povos. Para Eischer (1993, p. 304), a fé na história de Israel é repleta de experiências do cuidado divino para com o povo eleito. A fé denota uma aceitação da palavra do Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Ora, existiu uma aliança, um pacto foi firmado. Há no relato de Deus com Abraão algo surpreendente. Segundo Läpple (1978, p.114) “Abraão é, por assim dizer, um caso-teste de uma potencial história da salvação.” Em Abraão, tem-se a primícia de uma nova história para toda a humanidade.

Para Collin (1988, p.37), “Abraão tornou-se claramente o primeiro dos patriarcas, o antepassado da promessa” e, portanto, sua memória será perpetuada em incontáveis gerações. Ele é o homem da intimidade com Deus. Coloca-se sempre atento à vontade e é obediente aos dizeres divinos. Neste homem, é possível afirmar que Deus se manifesta, garante o diálogo, a fecundidade, a graça da terra (Cf. Collin, 1988, p.37).

Outro importante nome para falar de fé é São Paulo. Nascido em Tarso da Cilícia, era fiel à lei de Moisés, irrepreensível (Cf. Fl 3,5-6). Foi um implacável perseguidor dos cristãos, por entender que a fé cristã era blasfema. Porém, num determinado momento de sua vida, a ele se manifesta Jesus Cristo, que segundo Paulo, desde o seio materno, chamou-o pela graça e o fez evangelizador dos gentios (Cf. Gl 1,15-17): o Cristo glorioso, o ressuscitado dentre os mortos. Para Heyer (2009, p.13) “Paulo era um homem que viveu num contexto complexo.” Morou na Diáspora, nasceu num berço helenístico, em Tarso, região da Ásia Menor.

Arbiol (2018), relata que Paulo era um judeu praticante e compartilhava de práticas, regras, condutas comuns a qualquer fiel judeu. Todavia, quando Paulo compreendeu a cruz de Jesus Cristo, as coisas mudaram de rumo e sua adesão à lei tornou-se totalmente nova. A morte do Messias apresenta uma novidade teológica para o judaísmo paulino, pois incorpora ao mesmo uma lógica nova para o seu existir nesse mundo. Se a fé perpassa um caminho de encontro, de uma experiência realmente significativa, dentre tantas já descritas, a de Paulo traz consigo um interessante enredo e serve de exemplo para os novos crentes.

A fé paulina fora totalmente transformada pela ação do crer. Paulo se vê num estado em que já não é mais possível permanecer em tais condições e por isso, coloca-se em caminho, em missão. De um perseguidor feroz, agora percorrerá o caminho sabendo dos inúmeros desafios que virão. Para Heyer (2009, p.31) sua imagem “é por demais complexa. Ele irradia força, parece cheio de confiança em si mesmo, possui energia ilimitada e pode percorrer grandes distâncias.” Para Paulo, não deveriam existir diferenças entre povos, pois insiste num universalismo capaz de gerar comunhão A fé paulina da unidade, mesmo que utópica, desperta em cada cristão o desejo de construir um mundo melhor, não preso a moralismos, mas aberto a graça divina da salvação. A teologia de Santo Agostinho leva a uma certa e segura visão da alma. Induz o ser humano a crer em algo para além desta realidade temporal e o conduz ao eterno. Agostinho (2017, p.300) sugere que se não existisse a fé nas relações humanas, a vida seria um absurdo. “Quem seria

amado com mútua caridade por alguém, quando o próprio amor é invisível e se não devo crer no que não vejo?” Nesta dinâmica seria complexo para o ser humano realizar suas ações, pois saberia de antemão a incapacidade do acreditar naquilo que deveria acontecer. Para ele, uma sociedade que não acredita em ideais capazes de manter um ordenamento social, tenderá ao seu fim.

De acordo com Detoni (2010, p.101) a fé seria algo dado por Deus, pois este, mesmo com o erro do ser humano, permanece acreditando em sua criatura: “Agostinho salienta o aspecto gratuito da fé, que é dom, é graça, é fruto da bondade de Deus que não abandonou o gênero humano na perdição do pecado, mas que na sua misericórdia propõe a salvação.” De acordo com o Papa Francisco (2013, p.34) “Santo Agostinho compreendeu a transcendência divina e descobriu que todas as coisas possuem em si uma transparência, isto é, que podiam refletir a bondade de Deus, o bem.” Voltar-se para Deus é permanecer então na liberdade oferecida por Ele, é entender que Ele é a luz, é o caminho, pois por meio de sua mensagem, todos os seres humanos podem chegar à vida eterna.

São Boaventura irá discorrer sobre a fé na Trindade e em sua defesa, garantindo assim a plena ortodoxia. Neste contexto histórico, a fé era bem desafiada por muitos hereges e de fato, precisava ser defendida. Por isso, Boaventura dizia que (2018, p.73): “A razão desta verdade é a seguinte: a fé – sendo o princípio do culto a Deus e o fundamento daquela “doutrina que é conforme a piedade” (1Tm 6,3) – manda que de Deus se pense o mais sublime e o mais piamente possível.”

Boaventura conseguiu realizar um caminho de contemplação da fé com o uso da razão. Deus se relaciona com o seu povo não de qualquer jeito. Para ele, a fé está no intelecto, e portanto, provocará afeto no ser humano. Em seu pensamento, fazer teologia apenas com a razão é um fechamento do ser humano em si mesmo. Logo, a lógica do amor perpassa uma resposta sempre aberta ao outro, a si mesmo e a também a Deus. Caso contrário, a razão fica estéril e consequentemente, há um esvaziamento da fé.

Fé e razão são como que duas asas pelas quais a vida humana percorre seu itinerário existencial.  São João Paulo II inicia sua Carta Encíclica Fé e Razão com esta reflexão, trazendo à tona tamanha importância destes dois aspectos da humanidade caminharem juntas. A plena verdade que abre o coração do ser humano a confiar em Deus definitivamente fora revelada em Cristo, com o mistério de sua encarnação (Cf. Jo 1,1-18). O divino se apresenta ao humano. É na história humana que Deus vem agir. São João Paulo II diz que (2010, p.19): “A encarnação do Filho de Deus permite ver realizada uma síntese definitiva que a mente humana, por si mesma, nem sequer poderia imaginar: o Eterno entra no tempo, o Tudo esconde-se no fragmento, Deus assume o rosto do homem.”

São João Paulo II (2010, p.23) aponta que “o conhecimento da fé não anula o mistério; torna-o apenas mais vidente e apresenta-o como um fato essencial na vida do homem […]”, fazendo com que cada sujeito acolha a fé livremente, mesmo que a mente não consiga abarcar tamanha realidade. Assim, entende-se que o ser humano busca incansavelmente a verdade, e a fé possibilita de forma concreta este objetivo, não de forma ingênua, mas na certeza de que unido ao mistério de Cristo, este mesmo mistério dará ao ser humano o saber verdadeiro. Decerto, “a fé requer que seu objeto seja compreendido com a ajuda da razão; por sua vez a razão, no apogeu da sua indagação, admite como necessário aquilo que a fé representa” (São João Paulo II, 2010, p. 60). O Papa Bento XVI, no início de sua carta encíclica Deus é amor, escreve a todo o povo de Deus que o centro da fé cristã é o amor, que surge de Deus e consequentemente chega a quem permanece ligado à sua vontade. É necessário que o cristão escolha o amor como opção fundamental em seu viver (2011, p. 3): “ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou

uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, dessa forma, o rumo decisivo”. Aqui, o caminho de fé de cada batizado perpassa realmente uma radicalidade. Não se trata de um momento a mais na vida, mas algo substancioso, capaz de transformar com estruturas arcaicas. Bento XVI deseja um profundo encontro do ser humano com Jesus Cristo, que não é mais uma ideia, mas uma pessoa, o Verbo Divino encarnado.

Por si só, a fé é um dom divino, mas depende da atitude humana frente as realidades impostas. Não se opõe a inteligência ou liberdade humana, mas a direciona sempre em saída, como se cada um estivesse constantemente num “êxodo de si”, que requer tempo e vontade. Crer é confiar que de alguma forma irá acontecer e o mesmo já não será mais. A “fé é um assentimento com que a nossa mente e o nosso coração dizem o seu sim a Deus, professando que Jesus é o Senhor” (Bento XVI, 2012, p.3), e assim, cada um caminhará sempre buscando viver em sua vida, aquilo que o seu coração desejar profundamente.

O papa Francisco, no início de seu pontificado, escreve para todos a carta encíclica Lumen Fidei (Luz da fé), sobre a fé, e dirá que tamanho dom foi dado por Jesus: “Quem acredita vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso” (2013, p.7). Francisco (2013, p.9) assinala que “a fé nasce no encontro com Deus vivo, que nos chama e revela o seu amor: um amor que nos precede e sobre o qual podemos nos apoiar para construir solidamente a vida.” A fé será a estrada; o dom sobrenatural; a luz que vem do futuro; algo que não pode morar nas trevas. Juntamente às virtudes da esperança e caridade, a fé é um elemento importantíssimo à plena unidade com o divino.

Enfim, a fé cristã proclama algo, e na concepção do Papa Francisco (2013, p. 33) “anuncia a verdade do amor total de Deus e abre para a força deste amor, chega ao centro mais profundo da experiência de cada homem, que vem à luz graças ao amor e é chamado ao amor para permanecer na luz.” Pela virtude da fé, a humanidade é provocada a entrar em si e perceber suas inúmeras realidades que precisam ser organizadas constantemente, pois este projeto nunca se finda. Francisco, no final de sua carta encíclica, fala que a fé não deixa esquecer as dificuldades do mundo (2013).

O ser humano tem então escolhido caminhar com suas próprias competências e razões e percebido as consequências de seus atos. Porém, por mais que ele ouse ser ele mesmo, único e autônomo, não tem alcançado um real sentido para a sua vida. De acordo com Metz (1969, p.9) “o mundo de hoje tornou-se profano e tudo indica que este processo está longe de atingir um termo previsível.” Angústias, tristezas, depressão e até suicídio são realidades atuais e desafiantes para toda a sociedade, inclusive para públicos que antes eram vistos como formadores de opinião e de sonhos. A sociedade pensou ter alcançado seu êxito, todavia, as consequências de seu processo autodestrutivo se mostram a todo instante. Por vezes, em momentos complicados, o ser humano recorreu para além de si, do seu orgulho e fechamento e assim, conseguiu sair de determinadas realidades. Neste embate contra o profano mundo, a fé atuará na história, sem esquecer daquilo que é essencial ao cristianismo (Cf. Metz, 1969). As pessoas têm vivido ininterruptamente inúmeras crises. No que tange o campo da fé, há uma imagem descaracterizada de Deus, a ponto de tê-lo distante e insensível ao ser humano. O mistério a ser revelado se perde neste caos moderno. O ser humano imerso num mundo cada vez mais abarrotado de informações não se percebe como sujeito de fé. Os diálogos são tantos, as vozes diversas que falar de fé tem sido um grande desafio. Já não se mais vê a figura do divino como uma meta ou ideal, e logo, a vida recai num vazio sem precedentes. A realidade da secularização quis tirar do ser humano sua visão beatífica, para apenas se ocupar com o mundo. O que basta na lógica humana é se realizar a todo instante mesmo que para isso seja

necessário deixar Deus. Uma sociedade plural, autônoma, que interpreta a realidade ao seu modo, não precisa de princípios cristãos, para orientar ou não suas escolhas éticas (Cf. França Miranda, 1989). A religião e a modernidade se depararam com o fenômeno da secularização.

De acordo com Andrade e Bingemer (2016), a dinâmica da secularização é resultado da realidade religiosa nesse mundo presente. É possível perceber então que a sociedade já não é mais movida pela uníssona voz da religião. No pensamento de Bingemer (2005, p.20) “hoje o Cristianismo histórico – e dentro dele o catolicismo – atravessam um período difícil, marcado […] por uma desertificação que afeta sobretudo a instituição”, levando em sua concepção, um menosprezo para com a fé que paralisa a crença cristã e não encanta àqueles que possivelmente seriam seus novos fiéis. Muito mais que uma tentativa da morte de Deus, a modernidade inculca a indiferença religiosa. Não que Deus tenha sido extirpado dos homens, pois há ainda uma busca da humanidade por Deus (Cf. Bingemer, 2005). O projeto da modernidade provocou a indiferença na fé, antes mesmo da questão em negar a Deus. Entretanto, a busca por “um deus” ainda continua a estar no coração.

O pluralismo atual da história coloca a Igreja numa posição desafiante, pois ela precisa dar respostas significativas a demandas que aparecem todos os dias de forma muito rápida. Se no passado a Igreja era a voz predominante, atualmente, já não é assim. Há uma variedade de vozes, de propostas, de vivências de fé. O desafio é que em muitas situações, não se busca o diálogo, o mútuo entendimento, mas sim a negação de uns aos outros. Frente ao pluralismo, a ação correta não é menosprezar a própria fé, nem negar princípios religiosos fundamentais, mas é ter a capacidade para refletir, discernir, escutar e agir. É promover debates honestos e não momentos inquisitórios já presenciados historicamente. Caso posturas assim não se tornem reais, o catolicismo continuará a sofrer por uma posição que o atrapalha a muito tempo.

O cristianismo é um caminho para frente. As pessoas buscam viver suas vidas na certeza de quem um dia alcançarão algo melhor, em uma outra realidade, chamada então de vida eterna. O ser humano, desta maneira, sempre caminhou e buscou na vida elementos para o êxodo de si mesmo. Sair de seu “eu” e se deixar confiar numa promessa sempre foi um desafio imensurável. A fé também verifica aquilo que outrora aconteceu e ousadamente se lança para o futuro a fim de viver seu caminho de esperança.

O ser humano é essencialmente um ser aberto e sua orientação acontece para algo maior, transcendente. De acordo com Libâneo (1992, p.179), “o homem é abertura dinâmica para uma palavra de Deus.” Dado a sua condição fundamental, o ser humano abre-se a revelação, mesmo que situações opostas se neguem a tal realidade. O indivíduo não é fechado, mas sempre disponível para acessar ao novo. Para Libâneo (1992), o ser humano frente as suas diversas crises, sempre será um ser de perguntas, questionamentos, reflexões. Neste viés, falar do divino, por vezes, foi algo que provocou no indivíduo uma série de reflexões e inquietações.

É preciso “experimentar o Deus que se revela e que se manifesta pelo concreto mais limitado: o rosto, a carne do outro”, já dizia Bingemer (2005, p. 27). Faz-se necessário ultrapassar o limite do abstrato, da razão puramente verificável, para tentar novamente se encantar com aquelas palavras que Jesus no Sermão da Montanha explicitada aos seus discípulos (Cf. Mt 5,1ss). Enquanto sujeitos crentes ou que precisam retomar ao seu processo de “acreditar em algo” caberá a cada um se dispor a viver este projeto. O convite é feito, as realidades humanas são um “reflexo” para o seguimento, ainda mais quando alguns chegam ao patamar de bem-aventurados. Necessita-se de uma nova postura na busca pela fé e na vida. A Igreja, neste contexto do Concílio Vaticano II, busca viver um novo tempo, em que as verdades de fé são as mesmas, mas o jeito de comunicá-las precisa ser diferente. Palavras novas são fundamentais, pois o mundo já não é mais o mesmo e nesse sentido é preciso caminhar juntos. A Igreja é povo de

Deus que peregrina pelas estradas do mundo desejosa da vida eterna a toda humanidade. Logo, ela deverá ser sinal e instrumento do amor divino presente nas mais diversas realidades. Jesus se encarnou e recapitulou toda humanidade decaída no pecado. Ele é o único mediador entre o divino e o humano, capaz de restaurar todas as coisas. Cristo é a salvação e confia à sua Igreja esta missão de salvar, pois no agora da história, ela cuida deste germe de esperança, deste mistério.

A fé nasce do encontro humano com o divino (Cf. CIgC. 2000, n.150) mediante a resposta livre a tudo aquilo que Deus irá revelar. Como refletido, a fé é um dom, dado por Deus, quem vem de sua suma bondade e chega aos seres humanos infundindo neles tamanha graça. A fé procura então compreender essas intervenções divinas com o uso da razão e sempre respondendo a Deus por livre vontade humana. É na caminhada da vida que os olhos se abrem (Cf. Lc 24,30) e assim aqueles que se propuseram a seguir a Jesus percebem nitidamente a tristeza que os rodeavam e agora veem a esperança renovada. É preciso caminhar com Jesus, aderir às suas orientações e não exigir do Mestre desejos pessoais que impedem a manifestação da graça divina. Muitos são aqueles que desejam um “deus” pessoal que atenda às suas mais variadas petições. Uma divindade personalista não é e nunca foi aquilo proposto por Jesus junto aos seus seguidores.

A revelação aconteceu e seu registro encontrado na Sagrada Escritura afirma esta história de amor. A primeira carta de São João aponta para esta manifestação da Vida, que é Jesus, estando esse sempre com o Pai. Agora, chegou a hora de seus discípulos darem testemunho de tamanha felicidade (Cf. 1Jo 1,2). Por isso, a alegria do cristão deve ser completa, pois esse não permaneceu sozinho junto ao pecado, fora redimido por aquele que não mediu esforços para se humanizar e reerguer a todos (Cf. Fl 2,7) e amou-os aos seus até o fim. O rosto do Pai buscado incessantemente é concretizado naquele rosto humano dependurado na cruz. Ao olhar para Jesus se tem o modelo supremo da liberdade humana realizada no amor, dom esse que dá sentido último a história, mesmo se for preciso chegar ao absurdo. O caminho da fé transcorre para aquele que decididamente confia no amor e realiza tal itinerário em seu viver.

REFERÊNCIAS

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